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sábado, 31 de dezembro de 2011

‎" Quis de novo, tentar... Reatar aquele amor não-perdido, busca-lo em todos os cantos até não restar mais migalhas. Quis tentar, pedir pra ouvir um eu te amo poucas vezes, mas receber flores mais, quis implorar por sms na madrugada, e surpresas às seis da manhã. Quis manter os dedos grudados e os lábios roçando no meio das lágrimas. Quis receber telegrama, carta, e até aquelas mensagens gravadas que me fazem chorar. Quis sonhos novos, lugares novos, bebidas novas. Quis de novo, tentar... Renovar o sentimento, só mais uma vez, só mais uma noite. Quis menos palavras, mais abraços. Menos brigas, mais sorrisos. Menos expectativa mais realidade. Quis o amor - o meu amor - mais uma vez. " 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não sei o que pensar, eu só posso dizer : O que foi isso, 2011?
Eu perdi um amigo de anos por incompetência e imaturidade da mente dele ao ser influenciado por outras pessoas, eu briguei com minha menina e não consegui sem o sorriso dela e tive que ir atrás, eu descobri o que é estar com o mundo caindo aos pedaços e ter que manter o foco, eu ganhei amigos que quero levar para a vida inteira ( e eles sabem que o nome deles tão nessas entrelinhas) que me abraçaram quando eu precisei e que me faziam rir quando tudo o que mais fazia sentido era chorar, eu aprendi a chorar quando dói e falar quando ama - sem controlar isso como sempre fiz -, entendi o sentido de "aproveite cada dia como se fosse o último", tive força de vontade, re-descobri coisas do passado e seus motivos - e entendi muitos deles!. Eu tive o melhor aniversário de todos meus 16 anos, com as melhores pessoas, eu estudei e dei orgulho a mim mesma e a quem sempre me apoiou em tudo (lê-se: namorado!), eu fiz besteiras (Claro, dá pra passar o ano sem bronca?). Eu entendi também o sentido da palavra irmandade e confirmei minha certeza de que mãe é sinônimo e melhor amiga e de que pai é sinônimo (pra mim!) de um amor conturbado, irrevogável e incondicional. Também descobri que amigo de verdade passa meses, anos, sem te ver, sem falar com você e o abraço quando se trombam é sempre quente. 
Eu tive insônias, eu senti medo, eu ri até chorar, eu abracei, eu dancei, eu cantei, eu bebi, eu sonhei, eu estudei...Eu sobrevivi, a mais um ano! E embora eu possa descrever todos os seus detalhes, eu ainda não sei o que foi esse ano! Não posso dizer que foi ótimo, mas também não posso dizer que foi péssimo.
 Que venha 2012, e que ele traga bons ventos! 



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

E qual o sentido de todos esses erros? Desse inferno e paraíso que tá andando ao nosso lado? Dessa paz e dessa turbulência que andamos tendo? 
A gente vive num antítese nítida, na mesma frase os opostos se juntam, na mesma frase há contradição de idéias. Pode ser esse meu oito ou oitenta, ou esse teu coração grande demais. Eu não sei, definitivamente. Penso em desistir e logo penso em insistir, digo: NÃO VOU LIGAR! E quando vejo, o telefone está entre meus dedos e eu falo pra mim mesmo que não vou brigar e vou ser amável, mas tua voz assustada atende e aí eu solto tudo, minha cabeça gira e me dá vontade de chorar, de gritar, de espernear por que  talvez só eu esteja vendo isso - ou não - porque nosso mundo tá caindo dia após dia e eu tenho me preparado...
Estamos nos perdendo; dentro do amor mais lindo que eu já tive, a guerra mais cruel tá se iniciando. 



Deixa o orgulho de lado e faz valer a pena como sempre foi, por favor? Aparece aqui com flores e chocolate e diz que me ama e que tudo vai ser como sempre foi, prometo que vou dar teu sorriso e prometo que vou comer os chocolates sem peso na consciência. Me surpreende com alguma coisa, me faz perder esse medo que você mesmo tá me dando. Larga o que te atrasa e corre pra mim, eu ainda tô tentando fazer dar certo. Ainda!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sabe o que eu queria mesmo...
Era poder ir te encontrar agora e dizer que não temos preocupações e ninguém vai me ligar pra mandar voltar mais cedo pra casa, aí, nós iriamos pra qualquer casa distante e lá teríamos uísque, chocolate e congelados para uma semana. A casa teria apenas quarto e cozinha, um rádio com um CD de qualquer banda de rock antiga, algumas folhas em branco pra eu escrever e um violão pra te entreter nessas horas. Nós íamos dormir ás seis da manhã e acordaríamos às quatro da tarde, passaríamos a noite transando e conversando, não teríamos mais nada na cabeça além do sorriso um do outro. Eu não iria me preocupar em me arrumar, porque ia ficar o dia todo andando nua pela casa e você não iria se preocupar em perder o ônibus porque ninguém ia te impedir de dormir comigo, eu iria fazer café de madrugada pra gente enquanto você tentava compor mais uma música pra mim. Você ia acordar comigo fazendo cócegas e eu ia acordar com você tendo crise de espirro, iriamos rir disso o dia todo. Você ia tomar banho de porta aberta enquanto eu iria ficar te observando fazer moicano com o shampoo e eu iria varrer a casa – pra tirar um pouco da poeira – de calcinha e você iria ficar fazendo aquela carinha de safado mordendo o lábio que só você sabe fazer - ah, eu iria rir disso também. Nós iriamos discutir – mas claro que iriamos – porque você ia querer que eu escrevesse um texto para você e eu só conseguiria escrever um sobre você. Mas nós iriamos rir e acabaríamos em cima da mesa nos imaginando atores de filme pornô. Eu iria comer de tudo – de tudo mesmo! – e não iria malhar, nem me preocupar com calorias... Poderia até ganhar uns três quilos... Juro que não me importaria, porque teu sorriso iria cobrir tudo isso. Eu iria dormir todo dia no teu peito e não, eu não ia fazer cafuné em você... Porque eu é quem ganharia isso, os sete dias que ficássemos lá. Eu iria assumir meu lado carente e iria me declarar chorando, falaria todos os motivos pelo qual eu amo você, sem exceção de nenhum... Ah sim, e nós iriamos dormir de conchinha.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sobre 2011

A única coisa que sei é que minha força foi maior que em todos os outros anos. Que mantive foco apesar das guerras que tive que participar e apesar das dores que tive que tomar. Eu tive orgulho de mim, por ultrapassar minhas barreiras e poder superar a expectativa de quem duvidava do que eu sou capaz. Eu conheci pessoas que tenho certeza que vou levar guardada no peito. Perdi outras que imaginei serem para sempre. Senti a força de uma amizade que prevaleceu apesar de qualquer coisa. E quase deixei de lado meu caráter, minha personalidade pelo orgulho e abri mão do meu maior tesouro – quase, mas a força de dentro foi maior. Tive todos os motivos para temer, mas não temi. Eu chorei, chorei todas as lágrimas guardadas. E sorri todos os sorrisos possíveis. Provei. Aprovei. Eu vi pessoas que há muito não via. Eu senti o coração vacilar pelo passado, as pernas amolecerem e a mão gelar, mas senti um toque maior que o meu e quente, protetor, envolto delas – minha fé, minha força de sempre. Eu olhei naqueles olhos assustados mais uma vez e quis roubar pra mim. Descobri que eu pertenci a um lugar e que pra sempre vou pertencer, também descobri que não vou enjoar do gosto que sinto todos os dias a um ano e seis meses e decidi que não, eu não vou ter filhos. Também decidi casar. Eu fui desencantada e encantada de novo e entendi por completo a frase que diz que amor é tolerância é conhecer o pior lado e continuar amando - e assim faço, fiz e vou fazer sempre. Descobri por esses dias também que aquele amor paterno me emociona e que o sorriso dele me faz sorrir também – e como foi difícil assumir isso a mim mesmo -.

Eu bebi. Dancei. Abracei. Chorei – de tristeza de felicidade. Cantei. Briguei. Xinguei. Pirei. Conquistei.

Faltam 24 dias para esse ano acabar e ainda vou ter o que contar, ainda falta muito a acontecer.

Não, não foi perfeito, mas foi ótimo. Ah, isso foi...

Já é quase 2012 e como disse meu pai esse vai ser O ano para mim. Claro, terceiro colegial, vestibular, decisões atrás de decisões e devo dizer: Eu estou com medo! Mas como sempre falo, é só medo, mas já passa.

Foco, fé e força. Para mim e para você.
Tá tudo desorganizado aqui dentro de mim. Tudo meio quebrado. Mas não faz sentido não... Se tu olhar o que tenho parece que tudo deve ficar certo. Mas não. Não tá não. Aqui dentro tá faltando.