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domingo, 24 de julho de 2011

Serei tua eternidade.

Eu tive medo de invadirem minha privacidade. De ser apunhalada pelas costas. Tive medo de sentir o coração mais forte. De sorrir despreocupada.  De sentir mãos maiores que as minhas tocando meu corpo. Tive uma instabilidade na vida que me fez criar um bloqueio. Que destruiu tudo o que poderia ser chamado de sentimento dentro de mim.  Tive desespero. Angústia e senti dor, por muito tempo e muita dor.  
Tive receio do futuro quando ouvi suas palavras. Protegi-me e protegi meu coração. Dobrei aquele meu bloqueio tão conhecido. Respirei fundo aos eu te amo que me eram ditos. Neguei. Lutei contra.
Não quis me redimir. Neguei-me a abandonar o que me destruía. Evitei sonhar.  
Tive abraços e beijos. Sorrisos e declarações. Decidi por deixar levar. E deixei. Quem sabe seja bom? Pensei, com interrogações pulando a minha volta.
Apaixonei-me. Senti meu bloqueio sendo quebrado, jogado no chão, tive medo. Tentei recolher os cacos e reconstruí-lo, foi em vão. Você não deixou, sorriu para mim e disse que tudo ia ficar bem, repetidas vezes disse-me isso e eu podia ver teus olhos brilharem sinceros. Não aceitei. Quis evitar, tentei evitar.
Até que não me restaram mais saídas, não havia mais bloqueio, mas ainda havia medo, ainda havia dor.  Contei tudo! Cada parte do meu ser. Da minha vida. Do meu passado, presente e do que sonhava para meu futuro, foi atento, calmo e apenas disse que estaria comigo, para sempre, que não importava o que acontecesse, eu chorei, como a muito não chorava, chorei de verdade, com lágrimas que mais pareciam um riacho. Que escorriam pelo rosto sem que eu quisesse.
Lembro quando sorri e quando retribui o amor. Quando passei a cuidar. A querer.
Lembro quando houve a primeira proposta. Lembro quando a ideia me começou a ser prazerosa.
Mantive-me com medo, com receio.
E decidi-me, olhei para dentro e vi teu nome escrito por toda parte, cheirei meu travesseiro e tive plena consciência de que era o cheiro que queria para o resto da vida - não que já não soubesse disso, só decidi que seria o mais rápido possível.  Te coloquei para dormir no meu peito, e fui escutando sua respiração se acalmando, até ficar completamente serena e tu entrar na cidade dos sonhos, vi teu rosto calmo, lindo, com um meio sorriso, porque dormiu no lugar que mais gosta e percebi que quero isso todas as noites, por toda a vida. Vi teu cabelo molhado e teu corpo úmido depois de um banho e imaginei como seria se visse isso todos os dias, duas vezes num dia, se entrasse junto. Fiz pães suficientes para você, para querer fazer todos os dias, a vida toda, antes de você sair para o trabalho. Dobrei roupas suficientes suas e as guardei no meu guarda roupa para não me importar de fazer isso à vida toda, todos os dias. Conheci todos os teus defeitos e qualidades, sei de todos os seus más dias e os melhores e não preciso me preocupar com mudanças. Com novas descobertas. Eu conheço até o seu chulé!
Sei da tua mania de viver encostado, de não saber sentar numa cama – só deitar, sei também do seu jeito bagunceiro e de como cozinha bem. Então, eu não preciso me preocupar com nada. Nem temer a nada. Porque sei que será perfeito. 
Parei de temer o mágico, o ato de caminhar com uma calda branca giganta. Parei de negar meu sonho de sair em uma limusine para qualquer ilha com cheiro afrodisíaco perdida no mundo. 
Me rendi. Não resisti. Decidi por mim. Por ti. Por nós.
Porque não há nada melhor. Nada que eu queira mais.
Então, deixei passar. Permiti a mim mesma amar. E cá estou braços abertos, coração rendido, dizendo-lhe que sou tua. Por completo. E serei tua eternidade.
Não pule fora. E nem me deixe pular fora só pelo impulso e pela vontade de fumar maconha e beber demais. Não me deixe fazer isso, eu tô pedindo!
Faça coisas diferentes para que eu possa me sentir entretida. Me coma na sala com meus pais na cozinha, fale mais alto, escolha a onde vamos sair e diga – e ponto final. Só por um tempo, só quando eu falar que quero beber... É, isso, quando eu digo isso é sinal que posso pular fora, no impulso, não porque não te quero, por que isso tá bem longe de mim... Eu te quero mais que tudo. Mas meu impulso quer o cheiro queimando o nariz, e a cabeça rodando, quer gostos diferentes na noite e não ver o telefone tocar nunca. O impulso não me ama. Você me ama. E eu me amo. Então não deixe... Nunca, eu me encantar pelo que o impulso diz. Me faça encantar-me por ti, todo dia. Mas encantar mesmo, fascinar. Escutando um palavrão, te vendo com uma roupa nova. Ou com o corpo todo perfumado. Me deixe babando todo dia... Me chame pra sair. Me leve pra um lugar vazio, com um garrafa de alguma coisa forte, me deixe bêbada, e me destrua. Me deixe cansada. Me deixe irritada. E diga que me ama. Todo dia. Apareça com um buque de rosas com uma garrafinha de licor no meio. Me leve pra sua casa, faça um jantar romântico e traga como sobremesa um brinquedo pra gente. Me encante. Todo dia, porque ai meu impulso vai ficar atrapalhado, e não vai me dominar. Tô pedindo, não me deixe pular fora pelo vento mais forte no rosto. Me carregue numa moto a 200km/h, me leve pular de bungee jump. Mas controle meu impulso, por mim.
Eu quero viver por você.  Somente por você, você me ama. Eu te amo. Amamos-nos.
Me encante enquanto é tempo. Me re-encante. Me traga adrenalina. Misture amor e putaria pra mim. Chaqualhe o que presta com o que não presta. Mistura calmante e absinto. E me fascine, pra sempre. 

terça-feira, 19 de julho de 2011

Alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo. 



cfa - 
 Desde pequeno vi o Tarzan andar pelado. Cinderela chegava meia noite. Pinocchio mentia. Aladim era ladrão. Batman dirigia a 320km/h. Branca de Neve morava com 7 homens. Popeye fumava grama e era todo tatuado. PacMan corria numa sala escura com música eletrônica comendo pílulas que o deixavam acelerado.

Agora, me digam, como querem que me comporte? 
É tudo culpa da infância! 







créditos: desconhecido do facebook  haha

sábado, 16 de julho de 2011

Diálogo inútil.

- Coisa do capeta essas suas unhas pretas e esses berros no seu fone de ouvido menina!
- Vó, é metal. Olha essa musica aqui, é mais calminha... Rock das antigas, Kurt Cobain, grunge!
(tocando lithium)
- Nossa, parece que ele tá morrendo!
- Ai, vou pra galeria do rock.. Tchau!
- Nossa, no centro? Lá só tem briga!

Irmão aparece, com camiseta da okley, ouvindo pagode.
- Ah, isso é bonitinho...
- Vó, dor de corno. E não fala nada com nada!
- Melhor do que essa revolta
- Caramba, não é revolta... É estilo de vida, é expressão, liberdade de;
- Vai pra igreja, menina.
- Não acredito nisso.
- O vó, você que assiste muito datena e tal, me fala... Quando você viu apreensão de droga, briga, morte em show de rock?
- Ah, nunca.
- E em pagode? Baile funk? E mesmo em igreja?
- Ontem.. Teve apreensão de drogas em show de pagodeiro e tal..
- É?
- É.
- Então.. tem certeza que meu rock, meus idólos e a liberdade de expressão e estilo da gente é coisa do capeta?
silêncio.
- Do capeta é isso aí, essa hipocrisia dentro da igreja, essa apologia á pedofilia e a traição do funk, e esse ensino a não te amor próprio do pagode. Isso sim é do capeta.
Tô indo pra galeria, ouvir meu Nirvana e comprar CD's. Tchau!


Alguém me explica porque tem tanto preconceito ao rock?



LONG LIVE ROCK N' ROLL!
15/07/2011 22:37
E como fazer então? Ela me têm, quando precisa. No dinheiro, no amor, do carinho, na ajuda... Sempre. Todos os dias. E a outra... Não tem, para nada. Para absolutamente nada. Dela apenas escuta xingos, dela apenas escutas gritos e até mesmo ameaças... E de mim? É apenas carência, amor, sonho, ajuda. E eu não cobro dela nada. Não peço nada em troca, mas, ela poderia pensar, poderia tentar me compreender. Tentar permitir que eu não me destrua por dentro. Tentar se permitir de entender o que eu fui, o que eu sou, e quais são as possibilidades de me tornar pior do que isso aí tudo.
Talvez seja pedir demais compreensão, como talvez não seja difícil demais retribuir.
Depois das asas que abri mão por ela, depois dos sorrisos que perdi por ela, depois das roupas que troquei por ela, das mentiras que contei por ela, do ódio que criei por proteção a ela. A outra vem de manso, com interesse escrito no rosto, percebido na fala, transparente no olhar... E eu fico de lado. Largada no meio da estrada escura. Na noite de chuva. Recebo olhar de indiferença quando apresento as notas perfeitas, em quanto à outra, recebe pena pela sem vergonhisse de ter notas sujas, de zero a meio e ainda por cima ganha um sorriso de pergunta sobre ajuda.
E eu? Alô! Será que alguém tá a fim de me enxergar? Mãe, caramba. Fui eu que te dei apoio, amor, carinho. Fui eu. Ei, a outra é ruim. Lembra?
A ajuda pra ela é um tapa na cara pra acordar, mas e a minha? Que eu nem mesma sei, e a minha ajuda que é física, psicológica e emocional. Que se não vier... Pode me levar a um caixão, ou talvez a outro coma alcoólico. E a minha? Que se não vier vai me deixar sem coração pra sempre.
Ela não te dá nada além de desgosto, mas não é ela quem escuta isso todo dia. Sou eu, da sua boca, depois de arrumar toda a sua casa, fazer a comida, e te mostrar meus oitos, nove e dez de notas. Sou eu quem ganho a indiferença, depois de não dormir pensando em como te ajudar a pagar aquela conta, depois e mandar meu próprio pai tomar no cú porque você tá chorando por ele. É ela que ganha o cobertor no meio da noite, o leite quente na cama, e o filha todo dia. Eu? É Barbara daqui, Barbara dali. Não tem cobertor e nem leite quente... E não, não é porque ela é mais nova... Porque ela também não é criança, não mais também. É por algum motivo dentro do coração de mãe, que parece querer impressionar a outra, que sempre a humilhou. É por algum motivo inútil e desconhecido, que não deveria existir. Não, ele não deveria existir. 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nada. Ninguém. Nada. Frio. Medo. Dor. Saudade. Nada. Solidão.

Porque? Eu quero a resposta. Porque isso tudo tá voltando? Porque as coisas estão erradas de novo? Porque parece que ninguém se importa, de novo? Até o inferno do torpor voltou. Eu não quero vozes de novo. Eu não quero pesadelos de novo.
Porque nada tá completando? Porque nada tá fazendo sentido? O que tá acontecendo comigo de novo? Porque essa merda tá acontecendo?
Porque as garrafas estão voltando a ser tão atraentes?
E as pessoas na rua assustadoras?
Porque fumei dois maços num dia só? Porque eu to chorando desenfreadamente? Porque eu to com insonia de novo? Porque é uma e trinta e quatro da manhã e eu to aqui ainda? Porque to escrevendo no desespero de novo? Porque? Porque to sentindo o cheiro daquelas arvores? Porque to com vontade de beber licor com conhaque? Porque tem um buraco no meu peito? Porque parece que vou desmontar de novo? Porque to tão dependente do meu namorado? Porque to com tanto medo de ficar sem ele? Porque to desconfiando de tudo e de todos? Porque to com saudade do que já foi? Porque to com vontade de me jogar de algum lugar? Porque to perdendo o medo do escuro de novo? Porque to paralisando? Porque... tudo isso... tá acontecendo... de novo?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

7.4.9


Nós sempre fomos como o sol e a lua, a dama e o vagabundo, a bela e a fera, a humana e o vampiro, o pobre e a rica, o preto e o branco... Romeu e Julieta.


Proibidos. Diferentes - e dependentes um do outro.

domingo, 10 de julho de 2011



Eu quero pular de um precipício, sentir o vento no meu rosto, chegar ao ponto final e poder olhar para trás... Quero ver quem vai chorar e quem vai sorrir, quem vai dizer - ela tinha problema - e quem vai ir atrás, porque não sabe viver sem mim. Quero pular do mais alto, e do lugar mais escuro, com fones de ouvido tocando Let You Down, do p.o.d e com um vestido soltinho, e preto. Quero ver quem realmente se importa, que ver quem realmente me ama. Porque eu preciso de provas. Preciso saber quem alguém me ama.





E eu simplesmente não acredito mais em ninguém - pelo amor de sei lá quem, deixe-me ser salva.