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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sobre liberdade.



Diga-me, qual teu conceito de liberdade?  
Você, adolescente... Poder sair e voltar à hora que quer? Não ter ninguém a te esperar quando você chega em casa? Pode levar quantos amigos quiser pro seu apartamento, sem ninguém pra dizer que não? Beber quantas garrafas você tiver vontade, tirar as notas que você julga boas ou simplesmente fazer o que quiser?
Ou para um presidiário, que a liberdade é simplesmente se livrar da sentença de passar anos vivendo em um quadradinho, de ter horário para tomar sol e horário para ver a família e amigos.
Para um idoso, que a liberdade se resume em não depender dos outros, em poder caminhas com as próprias pernas, em poder viver como viveu até ter um AVC e se ver em uma cama.
A liberdade, em si, é filosófico existente apenas no mundo das ideias, logo, é uma ideia, não exatamente um conceito conhecido, mas que pode ser conhecido na mente de cada um, como os exemplos acima. E, então, para mim, no meu psíquico, o conceito de liberdade se resume há algo que muita gente acha simples de se ter, mas que não é bem assim: A paz.
Alguns dizem que liberdade é o contrário de submissão, outros, que é o poder de agir sem ser coagido, alguns também dizem que é independência, mas, em minha concepção, tudo isso, é fruto de um espirito pacifico, que sabe controlar seus impulsos e trabalhar até que consiga ser livre.
E quando digo paz, não é a paz do mundo e da pomba branca, não senhor. É paz de espirito, de corpo, de se sentir livre de algo que inquieta a mente, de algo que nos faz incapaz de agir... De se poder sorrir sem medo de ser julgado, de poder agir sabendo que todos compreenderão.  De poder fazer escolhas. De andar de cabeça erguida, sem nenhum peso nas costas. De viver sem pressão de sociedade. De ser livre para ir e vir. Para sorrir e chorar. De não sofrer consequências de atos errados, porque em paz, ninguém os fará.  E de ser livre para atrair essa paz. Sempre.
Eu não me sinto livre. Definitivamente não, busco paz, mas não a encontro... Orgulho, impulsividade, nervosismo, ansiedade, tudo isso impede que a paz exista em nós e que assim a liberdade seja alcançada, isso tudo apenas nos prende a algo ou alguém, sempre, pois gera total desiquilibro emocional.
Talvez ninguém viva em paz, logo, ninguém seja livre. Talvez existam pessoas no mundo que tiveram a paz alcançada e são livres, como pássaros. Vai lá saber!


I wanna sex
I wanna drugs
I wanna vodka
I wanna break the rules
I wanna fly away
I wanna make everything is wrong
I wanna send the world to fuck
I wanna the forbidden

WHAT THE HELL?
Uma garrafa de absolut, três cigarros bolados e um maço de marlboro pelo amor de Deus?

domingo, 28 de agosto de 2011

Tu vida es mia
Your fear is living here
I have nothing to say
But I feel like my mouth is wide open
Everything that is real

sábado, 27 de agosto de 2011


Olha, tem coisinhas guardadas dentro de mim ainda, que você desconhece. Tem sentimentos aqui, que eu ainda não aprendi a demonstrar. E também tem esse meu gênio forte que nem eu mesmo tenho suportado quem dirá você?
Eu estou tentando mudar, eu juro que estou. Desde o dia em que disse que tinha ficado magoado comigo porque você precisava de carinho e eu estava estressada, perdão!
Eu quero saber lhe dizer que fiquei assustada também, e que chorei, não por ter brigado com a minha mãe, mas porque senti medo. Quero aprender a chorar no teu colo toda vez que quiser, e aprender a dizer que estou com saudade de ti – toda hora, porque sinto falta toda hora. To tentando aprender a abraçar quando quero carinho e não a ficar estressada, a sorrir quando você diz que me ama e não agir como se isso me entediasse. Perdão! Eu sei que mudei. Sei que tenho estado muito fora do normal, que tenho vivido no estresse puro, mas faz tempo isso... E eu não sei o que está acontecendo comigo. Sei apenas que isso te machuca, porque eu tenho visto nos seus olhinhos... Sei apenas que nosso relacionamento pode desmoronar e talvez a culpa seja exclusivamente minha. Sei que não aprenderia a viver sem ti e sei também que precisa de mim.
 Mas olha amor presta atenção em uma coisa - quando eu não consigo falar - que é o mais importante pra mim e pra ti, no meu sorriso, e no meu olhar, presta atenção nas mordidas que dou na boca e no jeito que pego tua mão... Tá tudo nisso, todo o amor e todo o carinho, toda a força que tu tens precisado e todos os “eu amo você”. No modo como olho pra ti, e como acaricio seu cabelo. No modo como eu te abraço.
Toda a força do mundo está aqui. No meu sorriso, no meu abraço... Só pra ti. Todo afeito e calor.
Eu tenho estado com tanta coisa na cabeça... Eu quero emagrecer, tirar apenas notas azuis no colégio, quero parar de fumar e agora quero mudar contigo, quero aprender a ser como você – meigo, doce, carinhoso – e viver sem máscaras. Porque o perigo de te perder para mim mesmo tá sendo tão grande, mas tão grande que me apavora.
Agora mesmo, estou querendo te ligar, dizer que te amo que já estou com saudades e que seu sorriso é a coisa mais linda do mundo... Dizer que tenho ciúmes de quem te dá atenção demais porque morro de medo de perder a sua atenção pros outros. Dizer que muitas vezes que fico longe fico me imaginando sem ti e isso dói tanto, que tu nem imaginas.  Dizer que algumas atitudes suas tem parecido distantes das minhas e que é como se você estivesse querendo ter uma vida além da nossa – e isso também dói, dói muito. E assusta.  Dizer que você é tudo para mim. Tudo mesmo, e que a minha vida se resume a tua. Apenas respiro para você respirar. Que se não for para ser tua, não serei de mais ninguém.
Perdão, meu amor. Pelas grosserias descabidas. Os momentos que o frio tomou conta de mim. Por não ser perfeita, e não saber tentar ser. Por não ser o que você merece. Tenho me culpado por isso. Há mais de dois meses... E tenho tentado mudar, mas é tão difícil, essa personalidade é tão minha. Estou tentando.
Vou aprender a mostra-lhe amor como merece, a não me mascarar e nem fingir ser forte quando estou fraca. Não mentir pra mim dizendo que está tudo bem e cabeça gritando que não, que nada está bem.
Vou tornar-me alguém melhor, por ti, por mim e por nós.

sábado, 20 de agosto de 2011

Você tem todas essas regras, e acha que elas vão te salvar.

Você se impõe, imaginando que o errado não chegará a mim. Você tenta me dominar, me deixar sem armas para lutar pela minha liberdade e meus sonhos. Pisou em todos eles, em cada um... Até ver que minhas armas andam comigo na cintura e as facas - minhas prediletas - se desprendem da minha mão sendo lançadas a ti toda vez que tuas regras tentam me aniquilar.
Só me resta rir.
"Você tem todas essas regras, e acha que ela vão te salvar." diz o sábio coringa. Você tenta, com todas as suas forças - e armas quebradas - ser salvo impondo algo que, tenho certeza, não terá mais sentido, nenhum, já que o sentido tem se perdido desde dois anos. Não irão te salvar, sinto lhe informar. Nem suas armas falhas, nem suas regras.
Analise os fatos, veja bem como meu jogo funciona. Dominação. Persuasão. Ironia.


Consequência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal, tanto faz.

Matanza - bom é quando faz mal.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

NÃO PARA DE REMAR!

Nada importa mais... E dessa vez, é pra valer. Meus olhos só vêem os teus e minha força se resume a ti, e assim será, até não me restarem mais forças.




"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim"
cfa-

domingo, 14 de agosto de 2011


As pessoas se aglomeravam, todos ouvindo o mesmo som... O meu namorado, aquele que tu disseste que tinha um olhar puro, estava ao meu lado, quando um cara de calça jeans, camisa branca com as mangas dobradas e um sapato, estilo tempos da brilhantina, se destacou, de primeiro achei-o ridículo, mas ao olhar para o rosto... Eu juro que era você. Quando ele olhou para mim e ficou encarando-me, por muito tempo, como se estivesse me reconhecendo... Senti o coração querer sair pela boca, minha pressão simplesmente despencou e não sentia nem minhas pernas. Eu podia jurar que era você. O formato do rosto, do queixo, do modo como andava, dançava e cantava. Era você, entrei em pânico e tive um surto de memória, de visão, de controle. Simplesmente agarrei meu namorado e abracei-o forte. Ele sabe tudo mesmo, toda a história, todos os acontecimentos e de quantas outras vezes vi teu rosto em muitas pessoas. Quis chorar, eu juro que quis.
Meu corpo ficou anestesiado, senti como se minhas costelas se abrissem dentro de mim, o pulmão fechasse e a garganta inflasse, houve um buraco, um nó a garganta... Aquela sensação que tive por um ano inteiro a cada vez que te via. Por alguns instantes eu não conseguia tirar os olhos do tal cara, era você. Eu não estou louca, não de novo. Nem estava com tanta saudade de ti, mas naqueles instantes, eu senti saudade... Saudade não, falta. Matadora, esmagadora – talvez literalmente, por que parecia que estava sendo pisoteada por um elefante ou que atiravam contra meu peito. A dor foi imensa, eu não a sentia tão forte há tanto tempo... Que nem lembrava com driblar isso, digo, eu lembrava que driblava com álcool e cigarros, não lembrava o modo bom de driblar isso.  Optei pelo ruim, claro, é o que estava ao alcance no momento e seria o mais rápido; já que faziam quase vinte e quatro horas que não me alimentava, uma simples lata de cerveja me alterou o suficiente para sentir dentro do cérebro os riffles das guitarras das bandas que se apresentavam.
Senti-me pela metade... Aliás, ainda sinto-me pela metade, era teu rosto... Com as mesmas marcas, o mesmo jeito de olhar, de falar com as pessoas, a mesma altura, até o mesmo jeito de se vestir quando queria chamar a atenção, o mesmo modelo de mãos, o mesmo sorriso perturbado.
Sei que não deveria estar escrevendo pra ti de novo, mas isso me alivia... Faz-me respirar mais facilmente.

Agora teu rosto está em minha mente mais uma vez
E eu não consigo fazer nada para mudar
Agora tua vida está na minha cabeça mais uma vez
E ela já não me pertence mais (...)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Gotas de chuva - nostalgia.

Eu voltei para casa, com pingos gélidos de chuva caindo pelo meu rosto. Parei em frente do teu antigo trabalho, sem perceber, e te procurei... Não havia notado até então, que estava a procura de teus olhos - mais uma vez. Senti o cheiro de kayak da natura pelos ares, e tentei ver de onde vinha, em vão. Eram duas as opções ou vinham do vento dos céus, ou estavam sendo projetados pela minha mente conturbada - e a segunda é mais obvia, vendo o estado em que estava.
Entrei na rua de casa, e continuei a procura já consciente de que estava lhe buscando. Sabia que era em vão. Sabia que tu não estavas por aqui, mas a cabeça olhava de um lado para o outro sem que eu comandasse, as narinas inflavam tentando ver de onde o cheiro vinha. Vazio. Não havia nada ali além da fumaça do cigarro, dos carros e o nublado do céu. Nada além do vento gelado que parecia dar tapas em meu rosto, nada mais do que gotas de chuva que naquele instante se misturaram com as lágrimas que escorriam pelo meu rosto. Era falta. Quis correr, e quis ficar. Quis continuar a buscar, porque precisava encontrar.
Sentei na guia na porta de onde era tua casa, acendi mais um cigarro e deixei a chuva me molhar... Fechei meus olhos, lembrando que eu tinha sobrevivido dois anos e que preciso sobreviver mais.

Eu ainda sinto como se teu corpo estivesse quente em minhas mãos
Eu ainda sorriu como se os sonhos fossem reais
Eu ainda lembro como se a dor fosse boa e lembrar não me dilacerasse
Eu ainda te busco porque sei que mais cedo ou mais tarde vou te encontrar