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domingo, 29 de janeiro de 2012

Confesso: teu peito é meu lugar predileto, minha paz fica guardada ali junto das batidas do teu coração. A calmaria vem a cada respiração tua e depois de toda uma noite turbulenta, enquanto meus dedos percorrem teu corpo lentamente eu pego no sono. Calma, em paz, tranquila e - indiscutivelmente - cuidada! (...)
- Ei..


- Desculpa, fechei os olhos e....


- Menino, para com essa mania de fechar os olhos.. Quem fecha os olhos tem medo de ver a vida passar... Foram teus olhos abertos que me viram passar, então mantenha-os assim. Tua vida sou eu, e não farei nada pra te assustar!


Sabe... eu disse que nunca ia falar pra você do medo do meu peito, ou da carência desmedida, mas quer saber? Que se foda! Tô carente mesmo, mas não é aquela carência como a tua, de se fazer de neném, deitar no peito com olhinho de criança... É só querer ser menina, cuidada, sem ter que ser mulher o tempo todo, forte o tempo todo. De deixar ser protegida, deixar ganhar massagem. Ouvir só tua voz grossa e doce e te olhar por baixo, como quem olha pra uma das 7 maravilhas do mundo - porque é como tu és pra mim! Sentir teu corpo, não como quem domina, mas como quem é dominada. Ter cafuné, beijo na cabeça e seu sorriso doce, como de quem diz " Calma pequena, te cuido pra sempre! ". De receber um buquê de rosas vermelhas no meio da tarde, sem nem imaginar, com um cartão que me faça chorar e quando for te ligar escutar seu telefone tocar na minha porta. 


Tô carente de ligação no meio da madrugada só pra dizer o quanto me ama. De postura de homem, me segurando pela cintura enquanto os outros caras se perguntam qual foi o teu metódo para me conquistar . De chegar aqui, num dia de chuva, todo enxarcado, com chocolates, morangos, cervejas e filmes que me façam chorar. De não ter rumo numa tarde de sexta feira.


Tô carente de mimo, de carinho desmedido e de ser sua pequena até que eu enjoe disso e volte a ser sua mulher, forte, independente e que te chama de neném! (...)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Parece um sonho. E por mais irônico que isso seja, foi assim que eu te vi, te senti, desde o principio, por mais cotidianas que fosse nossas conversas, tinha um quê de lúdico, algo totalmente a par dos meus dias chatos e cansados, era uma fuga, bem de mansinho, e foi ficando mais denso, e eu fui fugindo cada vez mais, querendo me aconchegar nos seus braços, querendo que o sonho se tornasse realidade. Pois é isso que costumamos querer dos sonhos, não é óbvio. E foi exatamente isso que você me disse na primeira noite de realidade, parece um sonho, e, vai ver foi por isso eu continuei achando que era um sonho, e por mais concreto que fosse, acabei deixando de lhe tratar como realidade. Pois os sonhos que queremos que se realizem, são aqueles onde só cabem as coisas boas, as partes bonitas. Porque, pra parte ruim, guardam-se os pesadelos. É assim que eu sempre dividi a vida, entre sonhos e pesadelos.


Os sonhos, em sua maioria são compartilhados, fazem os olhos brilhar, suspiros e coração acelerado, alguns tiram o folego, e estes, prefiro guardar só pra mim.Mas quanto aos pesadelos, feios, sujos, vergonhosos, desses ninguém precisa saber, nem eu. E até nos momentos pesadelo, onde um beliscão teria doído menos que seus olhos, até nesses momentos, você parecia um sonho, a fuga para qual eu queria abraçar e esquecer o que estava sendo dito, feito, acusado, negado,confirmado.


Mas sabe, tenho até vergonha de contar, mas aqui vai. Um, dois, três. – Antes de te conhecer, eu não gostava de acordar. Digo, acordar era algo ao qual eu não conseguia dizer, se era bom ou ruim. Deixo as ansiedades, as certezas incertas, o frio na barriga e ser firme ao afirmar que não era bem isso, que era apenas uma vontade, uma curiosidade de saber a sensação, e se, depois de saciada ela seguiu, então, ora, não era tão raso assim. Mas sabe, eu ainda não gosto de acordar, digo, ao dormir ao menos tenho uma chance, por menor que seja de sonhar contigo. A não ser quando eu durmo contigo, aí sim, acordar é urgente, quero que o sono acabe logo pra que eu possa-te olhar dormindo. Ora pois, como hei de imaginar, qualquer realidade sem o meu pedaço de sonho.






Carolina Barbosa de Oliveira

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

“Há muito tempo eu não perdia uma noite por causa de alguém. Talvez tenha sido a pior noite da minha vida depois que te conheci. Engraçado, porque todas às noites eu vou dormir com você na cabeça, mas dessa vez foi diferente. Foi diferente porque ontem eu não senti saudade como o de costume, era só tristeza mesmo. O que eu sentia era uma imensa vontade de por um ponto final nessa nossa história se...m começo. Mas, ao mesmo tempo eu queria acreditar que você era diferente, porque eu sempre tive esperança em você, sempre achei que você iria me fazer ver o mundo com outros olhos. Fiquei durante muito tempo pensando numa maneira certa de agir, foi aí que decidi esquecer essa porra de quase-amor que eu sinto por você. E era isso que mais doía, o quase-amor, porque no fundo eu queria que fosse amor. Mesmo assim, insisti em colocar um ponto final. Jurei pra mim mesmo que ontem à noite seria última vez que eu iria olhar suas fotos e ouvir a nossa música, apaguei suas mensagens, exclui suas fotos, joguei fora tudo que me lembrava você. Bateu o desespero e chorei igual uma pré-adolescente quando leva seu primeiro fora. Chorei até dormir e acordei lembrando que havia sonhado com você. Agora nem dormir em paz eu posso mais, ver você se tornou uma questão de fechar os olhos. Não chorei mais, em compensação quebrei meu juramento assim que saí da cama, fui correndo ver suas fotos e jurei de novo que seria a última vez. Fiquei triste o dia inteiro, aí você me procura, inevitável, acabei sorrindo ao ver você falando comigo. Droga, você também não me ajuda. Queria tanto ficar bem sem você, sem falar, sem contato, mas ao mesmo tempo quase morro quando você não me conta como foi seu dia. Já basta essa distância insuportável e ficar um dia sem ter noticias suas acaba comigo. Mas, decidi que preciso te esquecer. Só que eu acabo lembrando, de como você é lindo quando ta comigo, do seu sorriso, dos seus olhos fixados nos meus, das suas mãos nervosas no meu corpo, de como é bom dormir com você e sentir sua boca na minha enquanto a gente “tenta” dormir. Talvez essa é a parte que mais me dói, ter que esquecer tudo isso. Ou talvez, o que mais me dói é ter fantasiado a nossa relação porque você me deu espaço pra isso. Durante muito tempo eu esperei por você, mas infelizmente, eu não moro em um castelo e muito menos sou uma princesa, pra ficar procurando em você um príncipe pro meu conto de fadas. A não ser que você construa um castelo e me peça pra ficar e nunca mais desistir de você.”
— Noite Passada, Tati Bernardi