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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sabe o que eu queria mesmo...
Era poder ir te encontrar agora e dizer que não temos preocupações e ninguém vai me ligar pra mandar voltar mais cedo pra casa, aí, nós iriamos pra qualquer casa distante e lá teríamos uísque, chocolate e congelados para uma semana. A casa teria apenas quarto e cozinha, um rádio com um CD de qualquer banda de rock antiga, algumas folhas em branco pra eu escrever e um violão pra te entreter nessas horas. Nós íamos dormir ás seis da manhã e acordaríamos às quatro da tarde, passaríamos a noite transando e conversando, não teríamos mais nada na cabeça além do sorriso um do outro. Eu não iria me preocupar em me arrumar, porque ia ficar o dia todo andando nua pela casa e você não iria se preocupar em perder o ônibus porque ninguém ia te impedir de dormir comigo, eu iria fazer café de madrugada pra gente enquanto você tentava compor mais uma música pra mim. Você ia acordar comigo fazendo cócegas e eu ia acordar com você tendo crise de espirro, iriamos rir disso o dia todo. Você ia tomar banho de porta aberta enquanto eu iria ficar te observando fazer moicano com o shampoo e eu iria varrer a casa – pra tirar um pouco da poeira – de calcinha e você iria ficar fazendo aquela carinha de safado mordendo o lábio que só você sabe fazer - ah, eu iria rir disso também. Nós iriamos discutir – mas claro que iriamos – porque você ia querer que eu escrevesse um texto para você e eu só conseguiria escrever um sobre você. Mas nós iriamos rir e acabaríamos em cima da mesa nos imaginando atores de filme pornô. Eu iria comer de tudo – de tudo mesmo! – e não iria malhar, nem me preocupar com calorias... Poderia até ganhar uns três quilos... Juro que não me importaria, porque teu sorriso iria cobrir tudo isso. Eu iria dormir todo dia no teu peito e não, eu não ia fazer cafuné em você... Porque eu é quem ganharia isso, os sete dias que ficássemos lá. Eu iria assumir meu lado carente e iria me declarar chorando, falaria todos os motivos pelo qual eu amo você, sem exceção de nenhum... Ah sim, e nós iriamos dormir de conchinha.

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