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quarta-feira, 6 de outubro de 2010




Havia muita fumaça e um cheiro que queimava meu nariz. Um trago, nada. Dois tragos, nada. Três tragos... E a fumaça desceu queimando minha garganta, eu tossi, tossi e tossi e depois... O nada.
Foi como se minha alma houvesse saído do corpo, minha garganta e meu nariz queimaram até ser anestesiado e eu não conseguir sentir mais nada. Alguns minutos de anestesia e leveza, de repente, senti pulso. Uma pulsação intensa, uma dor de cabeça intensa e o mundo parecia estar girando mais rápido. Aquela famosa brisa. Vi as arvores girarem e vi o banco levitar. Senti forte vontade de dormir, mas me controlei. Vinte, quarenta, sessenta, oitenta, cem... Sei lá eu quantos batimentos por minutos ou segundos. Moleza, fraqueza e fome, muita fome.
Calma leveza e prazer. Tum. Mais um batimento vindo com força total. Pensei que fosse dormir e não acordar jamais. Pensei que tivesse ficado doente e jamais sairia daquela brisa. Desespero.
Um, dois, três, quatro... Mais um gole de goro. Fome. Queimação...Foi como se cada parte do meu corpo estivesse queimando. Um dois. Era a porra da maconha.

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