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sábado, 20 de novembro de 2010

Amor, 


depois do primeiro sábado que passamos juntos, acho que esse é o primeiro que passamos separados, não é? Antes eram os domingos, porque meu pai não sabia e eu já havia inventado qualquer história maluco para ir te ver no sábado, aí não dava pra sair no domingo... Mas depois que te apresentei à ele - com o maior orgulho do mundo - o fim de semana simplesmente era nosso. Sextas, sabados e domingos e ainda assim, na segunda, já sentia uma falta desumana de você durante o dia. Eu sei, eu sei, quem lê isso aqui vai achar que estamos separados, ou que você esta viajando, ou algo assim e vai até me chamar de fresca e idiota. Mas você sabe que não é isso, sabe que eu nunca tive paz na minha vida e com você eu tenho tanta... E é tão bom, é tão perfeito ficar ao seu lado. É como se o sol sempre estivesse lá, e o céu sempre fosse azul, é como se nada pudesse me fazer cair... O mundo, o dia, as horas, os minutos, tudo sempre é colorido demais com você ao lado meu. E aí, um sabado sem você. Nem pensei que fosse ficar tão desesperada assim, juro. Passei a vida toda sozinha... Achei que fosse passar normalmente... Mas não.. Estou aqui, desde as nove e meia da manhã, sentada numa cadeira com a bunda doendo, em frente a um notebook, ouvindo coisas sem sentido, escrevendo coisas sem sentido, imaginando se você esta pensando em mim, se você esta bem, se não esta se estressando, se esta muito cansado. Estou aqui contando os milésimos para que o domingo chege logo e eu possa te beijar, olhar nos seus olhos e ver que realmente tá tudo bem. 
Eu já fumei dois maços de cigarro. Eu já falei centenas de palavrões. E eu já chorei sete vezes. E eu estou assustada, sabe... Bastante assustada... Porque isso é muito amor, querido. E eu to chorando agora mesmo... Mas não é porque tô com saudade, por que isso é mais nostalgia do que saudade - saber que eu tenho voce, que voce me ama e sentir falta - é só que... Eu tenho medo. Eu amo tanto você, que assusta. Eu tenho medo de algo acontecer e eu ficar sabados infinitos e domingos também nesse desespero, nessa angustia e abstinencia de você. E agora são seis e meia e fazem exatamente vinte horas que eu não te vejo. E sim, eu estou desesperada. Com vontade de quebrar algo, de arrancar a jugular de alguém ou de simplesmente ir correndo praí e te pegar nos meus braços, te beijar e dizer o quanto eu amo você. De olhar nos seus olhos e ler cada linha do seu rosto pra saber se realmente tá tudo bem. 
Estou desesperada, preocupada e com um frio que não é normal - que é simplesmente falta dos teus abraços ao meu redor. E eu nem acredito que esteja desse jeito, porque a gente já ficou um dia sem se ver... Mas é que sabado, poxa... Em pleno sabado. Você é meu no sabado, e em todos os outros dias da sua vida ,eu sei, mas sabado é sabado, caramba! Tá um misto de tanto sentimento... Sabe?  Fora a sensibilidade que eu já to há alguns dias.. A nostalgia, a saudade, e uma preocupação louca... Não gosto que fique sem dormir e sei que deve estar estressado, e eu não gosto disso também. Já perguntei se você comeu hoje... Mas me preocupo se já comeu de novo. Mas, fica tranquilo, tá bom? Hoje mais do que nunca eu sei que não posso mais viver sem você - e eu não quero, jamais. Então, eu vou continuar aqui, contando cada pedaço do tempo que passa para que o domingo chegue logo e eu possa te abraçar e te beijar e dizer que você é tudo o que eu mais amo agora. 


ps¹: lembra quando você ia pra Rio Preto, imagina agora.. Se você tivesse ido? Eu não ia sobreviver.
ps²: eu te amo, meu amor. 



Da sua pequena.

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