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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Dezesseis de Novembro de dois mil e dez. 1h03 min.



Desesperador. Acho que é isso que descreve o sentimento que se acumula no meu peito quando vejo teus olhos vazios. Quando o seu sorriso não é aquele de quatro meses atrás. E não é nada que me magoe por você, nada que você tenha falado que me fez notar isso, ou você estar diferente comigo... Também não é um “você esta estranho” porque eu sei exatamente o que é. E não, você não fez nada de errado. Nem falou nada que me magoasse; é só que eu conheço exatamente o brilho dos seus olhos e vejo muito bem quando o brilho se apaga e fica só o vazio; é só que eu conheço todos os tons da sua voz e é como uma facada no meu peito quando muda; é só que eu conheço exatamente o seu sorriso e sei quando ele é espontâneo ou quando é só para não preocupar a namorada super-hiper-ultra-mega-max-turbo protetora que você tem; é só que eu sinto o seu pulsar mais forte e conheço o seu suspiro de desespero e dor e o seu suspiro de qualquer outra coisa; é só que eu sei quando recosta tua cabeça no meu peito esperando carinho por saudade, por cansaço, por carência, e quando recosta tua cabeça no meu peito por desespero, por vontade de chorar e não conseguir; é só que eu conheço muito bem o seu abraço, todos eles: o de me dar um beijo e me faz ficar zonza, o de despedida, o de saudade na hora que chega, o de carência permanente que você tem – e que eu acho a coisa mais fofa do mundo! - e o de uma simples necessidade de alguém que te cuide – que é o que tem aparecido nessas duas ultimas semanas.
O buraco que cresce dentro de mim, a cada suspiro mais forte, a cada pulsar mais forte, a cada mudança no tom da sua voz, a cada abraço assustado que você dá parece querer quebrar meus ossos numa pancada só... Tem tanta força que amolece meu corpo inteiro, mas me ponho forte, porque, nesse momento, quem precisa de apoio é você. E eu estou aqui. Como sempre. Como sempre vou estar. Estou aqui, bem ao seu lado, a todo o momento. Para te cuidar quando ninguém mais cuida. Para te abraçar quando ninguém sabe que talvez seja só isso que você precise. Para te ouvir quando ninguém foi capaz de fazer isso. Para lhe arrancar tudo de mal, tudo o que te faz mal.
E não... Não se preocupe comigo, não se preocupe com a minha preocupação com você... Isso é amar, isso é amor. Cuidar, ouvir, estar ao lado nas horas boas e nas horas ruins. Dar carinho. Dar amor. Dar atenção. Arrancar-lhe sorrisos quando menos espera. Fazer-lhe esquecer do que te dói do jeito mais inusitado possível – do jeito que te leva aos céus e você sabe bem do que estou falando. Conseguir fazer com que você coloque pra fora tudo o que te dói. Isso tudo faz parte do meu amar, do meu amor. Toda essa preocupação que ta me fazendo querer sair correndo daqui agora as uma e três da manhã para olhar nos seus olhos e ver se ta tudo bem realmente, para te tirar dessa casa que eu sei que lhe faz mal, tudo isso, é amar. Toda essa proteção, todo esse cuidado. Sim, eu lhe trato como um bebê, porque, perto de mim, é como se você fosse... E eu acho lindo isso, seus olhos brilham como o de uma criança com doce, ou um adolescente com a primeira garrafa de bebida, numa empolgação, numa felicidade. E é isso tudo que me faz querer te cuidar, cada dia mais, cada minuto mais. Porque você toma tanto cuidado com os outros. Comigo. Que esquece de você, e aí, então, resta a mim, cuidar de você. E me perdoa por ser tão cuidadosa assim é que dá um medo de algo te machucar. Há coisas que te machucam que infelizmente eu não posso mudar. Então, deixa só essas saudades que você tem aí te fazerem chorar. Não quero mais nada. Mais nada, para arrancar o sorriso do rosto do meu príncipe, não quero mais nada para tirar o brilho dos olhos do meu bebê. É aí então, que eu te cuido. Como uma mãe cuida do seu filho, como um lunático cuida de suas coleções. Como o músico cuida de suas letras e instrumentos. Como o artista cuida de seus fãs. De todas as maneiras possíveis, para manter por perto, para não perder. Cuido de ti, como uma lunática mesmo, uma louca desvairada, com a certeza de que eu mato e eu morro, só para ter o sorriso que me faz tremer. Só por esse sorriso, para o resto da minha vida. Eu te cuido. Eu olho por ti. E eu rezo – coisa que nunca fiz – para que Deus tome conta do meu garoto. Pois então fique tranquilo. E agradeço em minhas preces, a tua mãe, por ter lhe criado tão maravilhosamente... Por ter te permitido me encontrar. Eu a agradeço todas as noites.  E prometo a ela também – assim como prometo a você - que eu cuidarei do seu menino... Pelo tempo que eu respirar.

Um comentário:

  1. ameeeeeeeeeeeeeeei !
    tu fala do amor na sua forma mais linda *-*
    o amor não egoista!
    meus olhos brilharão.
    esse é o teu amor, e esse tambem é o meu amor.

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