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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Gotas de chuva - nostalgia.

Eu voltei para casa, com pingos gélidos de chuva caindo pelo meu rosto. Parei em frente do teu antigo trabalho, sem perceber, e te procurei... Não havia notado até então, que estava a procura de teus olhos - mais uma vez. Senti o cheiro de kayak da natura pelos ares, e tentei ver de onde vinha, em vão. Eram duas as opções ou vinham do vento dos céus, ou estavam sendo projetados pela minha mente conturbada - e a segunda é mais obvia, vendo o estado em que estava.
Entrei na rua de casa, e continuei a procura já consciente de que estava lhe buscando. Sabia que era em vão. Sabia que tu não estavas por aqui, mas a cabeça olhava de um lado para o outro sem que eu comandasse, as narinas inflavam tentando ver de onde o cheiro vinha. Vazio. Não havia nada ali além da fumaça do cigarro, dos carros e o nublado do céu. Nada além do vento gelado que parecia dar tapas em meu rosto, nada mais do que gotas de chuva que naquele instante se misturaram com as lágrimas que escorriam pelo meu rosto. Era falta. Quis correr, e quis ficar. Quis continuar a buscar, porque precisava encontrar.
Sentei na guia na porta de onde era tua casa, acendi mais um cigarro e deixei a chuva me molhar... Fechei meus olhos, lembrando que eu tinha sobrevivido dois anos e que preciso sobreviver mais.

Eu ainda sinto como se teu corpo estivesse quente em minhas mãos
Eu ainda sorriu como se os sonhos fossem reais
Eu ainda lembro como se a dor fosse boa e lembrar não me dilacerasse
Eu ainda te busco porque sei que mais cedo ou mais tarde vou te encontrar

2 comentários:

  1. que coisa linda e triste, dói não é? sei bem, nostalgia macuca;.

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  2. Olá e ai como vai?
    Belo texto apesar de triste.
    Mas relaxa que um dia voce o encontrará ^^

    Beijos e tudo de bom
    ...................
    RIMAS DO PRETO

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