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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O7:12 am

A garota do cabelo vermelho sangue se sentia perdida e fraca, ela não sabia o que fazer, ela não sabia a quem recorrer. Tudo o que aquela menina com cara de forte queria era chorar e nunca mais parar de chorar, ou melhor, o que faria ela completamente feliz seria ver o fim chegando, se aproximando, a bela garota do cabelo vermelho sangue queria morrer.
Ela olhou pelo vidro da sala de aula e o sol ofuscante a cegou por alguns segundos.
- Porque o meu mundo não volta a brilhar tão belo como o sol?, ela perguntou para si mesma em pensamentos e não obteve respostas; a sala toda sorria, brincava, estava alegre, contando de seus mais diversos fins de semana de sol, de saideras e o dela se resumia em dor e angustia. A pálida garota ruiva se levantou, olhou nos vinte e dois olhos alegres demais e saiu da sala, chorando, nervosa e com ódio, um ódio que a consumia, ela queria estourar tudo ali ao seu redor, ela queria aniquilar todos e acabar com ela mesma mais um pouco, só mais um pouco e esse pouco a levaria ao final de tudo. Ela se trancou no banheiro do colégio por alguns minutos, chorando, chorando muito até que uma voz soou na cabeça dela, ela não compreendeu de momento e o choro cresceu.
- Merda de vozes, merda de vida! a garota sussurrava para ela mesma, e chorava, como nunca havia chorado e novamente a voz soou e dessa vez cessou todas as lágrimas, toda a dor e sofrimento. A voz dele inundava sua mente com doces palavras sinceras..
- Eu estou aqui, meu amor. Pode voltar a respirar.
A garota pálida se levantou do chão gelado, com um sorriso lívido no rosto e de novo:
- Volte a respirar, eu vou sempre estar aqui. Eu te amo. De repente ela sentiu um toque em suas mãos, mas não foi passageiro, era aquela ligação que eles sempre tiveram. Sentindo o toque das mãos nas suas a garota ruiva andou e respondeu para a voz em seu inconsciente.
- Eu também te amo, meu anjo.

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