estranhamente bem.

Tudo se girava tão em torno dele, que esqueci do outro ele de minha vida, o outro ele que me completa não do mesmo modo, mas com uma intensidade suficiente para me deixar estranhamente bem.
Talvez fossem completar um mês ou mais que não nos falavamos, enquanto tudo acontecia na minha vida, ele me fazia agir normalmente e como se nada acontecesse, e não fingir estar feliz, realmente me deixar feliz, mas ele sumiu por um tempo, no tempo que eu mais precisava, ele sumiu, mas voltou, apareceu novamente e cada palavra dita, cada besteira, cada carinho me deixou bem, muito bem, o melhor que pude ficar nesses quatro meses de solidão. Talvez então, eu esteja completa com estas três partes: meu ego, o amor da minha vida, e o meu ele, que faz-me sentir estranhamente perfeita.