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sábado, 19 de junho de 2010

Tem doido. Tem machucado. E se disser que isso não é bom, talvez minta. 
Cada parte do meu corpo dói ao vê-lo tanto em fotos, quanto ao lado meu, mas não uma dor que magoe, uma dor imensuravelmente boa. O coração pulsa forte, cada batida machuca no peito, mas os hematomas que são causados agradam. Choro, mas as lágrimas que correm pelo rosto, é simplesmente, por não poder te-lo a hora que quero, ainda assim, o tenho. Não no momento que quero, mas o tenho. E isso me faz chorar mais, pela emoção de ter alguém e poder chamar de meu.
E quanto mais dói, mais cresce. E quanto mais dói, mais é amor. E eu gosto disso.. 
De sentir náuseas ao ouvir a voz, ou de ter vertigens depois de um longo beijo. De te-lo por um segundo, e desabar por não te-lo noutro. De ter noites interrompidas por sonhos coloridos demais e alegres demais. Eu simplesmente adoro.. Tremer de raiva por ciúmes um tanto quanto besta, de ter dores de cabeça depois de imaginar um milhão de jeitos de te-lo com atenção só para mim - mesmo sabendo que já tenho. De ter dores abdominais completamente desagradáveis pela tarde anterior de risadas. 
É insanamente viciante esse misto do ruim com o bom, do final que o perfeito leva. 
E eu amo cada pedaço disso. Eu amo tanto a dor que essa paixão causa, que chega a ser masoquismo. Então, eu desejo mais.. Mais dor, por favor, se forem sempre assim - exatamente assim - eu vou implorar por mais dor, pois paixão dói, do começo ao fim e eu não quero perder nem um segundo. 
Mais dor, por favor. Mais facadas que ardem no peito - é um ardor um tanto quanto reconfortante. Mais noites insones, menos estudo, mais sorrisos. Mais dor, por favor.

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