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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

- Me abraça! - Eu disse no desespero de me encontrar em paz. De me sentir protegida, amada. Precisava me acalmar e resolver minha vida. Precisava senti-lo do modo mais belo. Precisava ouvir as batidas do seu coração.. Repeti:
- Me abraça!
E os braços dele me envolveram, o som de cada batida do seu coração me levando a calmaria. A sua respiração breve e calma.. O momento em que seus lábios encostaram nos meus cabelos e sem esperar nada em troca, mesmo sem pensar que eu pudesse estar ouvindo ele pronunciou as palavras que mudaram minha noite, minha semana, meu ano, minha vida.. Eu acreditei naquelas palavras, porque em momento algum ele pensou em algo em troca. Eu te amo tanto. Quatro palavras. A troco de que ele diria aquilo se não expor a sinceridade do coração? Eu confio até hoje nelas.
Eu o abracei mais forte. O cheiro, não sei dizer se era perfume, ou a pele.. Nem doce, nem amargo, nem fraco, nem forte, somente um cheiro sem igual. Inalei-o com toda a força e senti o sangue passando por minhas veias. Me senti viva. Me senti protegida. Senti que podia respirar novamente.
Embalada no abraço qual eu trocaria qualquer coisa para ter de novo. Exposta a calmaria qual eu daria minha vida para ver de novo. Sentindo-me viva graças a respiração que me faz respirar.





O5.O6.2OO9 -

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